Terra vermelha é a terra de gigantes, em todos os sentidos. Gigantescas lacunas sociais, obras arquitetônicas belíssimas e ricas de formas e inovação, curvas, velocidade, contraste do rico e do pobre, inconstância de direitos, seca e linda ao mesmo tempo.
Falar de gigantes, é falar de algo ou alguém que pode ser superior em algum contexto ou infinitamente. É estabelecer relação de menor e maior, de menos e mais, perto e longe, par ou ímpar, igual e diferente. Perceber que temos um poder grande em nossas mãos, e simplesmente não o usamos, ou utilizamos de maneira inapropriada ou insuficiente para combater um sistema, que insiste em fazer valer menos os nossos direitos, anseios e necessidades.
Esses dias em Brasília, terra vermelha, me deparei com um acolhimento ímpar por parte dos meus familiares, gigantes. E pude verificar também que é linda esta cidade, maravilhosa, porém fria e seca para muitos. Os menos favorecidos certamente sofrem neste solo, pelo fato de tudo ser distante, os centros, ou aonde tudo acontece não fica próximo da regiões menos favorecidas... Mais conhecidas como periferia. Aquele que não possui veículo próprio, ou recursos financeiros para ir e vir...certamente está a mercê de uma realidade cruel, que favorece mais uma vez aqueles melhor posicionados na estrutura econômica de nosso país...
Visitando alguns pontos turísticos, percebi o quanto alguns locais estão largados, descuidados... e questionei-me, como pode isso, se estamos tão perto do poder, ou melhor daqueles que poderíam fazer com que esta capital fosse gigante por natureza, exemplo para os demais estados, cidades enfim... Mais uma vez, entendi que não é a proximidade que faz algo acontecer, e sim o querer, o sentir na pele, e vamos lá, vontade política para que a engrenagem funcione para todos, por todos, e não meramente para alguns.
Vi que existe lixo na rua, que vagas para deficiente não são respeitadas, que as regras de trânsito são enfeite, que gentileza é algo cada vez mais extinto, que museus são esquecidos, que a cultura e a educação não são prioridades nem aqui e talvez em nenhum outro lugar de nosso país. Então, temos menos, menos informação, menos conhecimento, menos cidadãos capazes de criticar e exigir o que ocorre a nossa volta.
O ímpar prevalece, o querer de poucos sobressai, a injustiça solitária impera, o desrespeito torna-se comum, o velho se torna atual companheiro das desculpas, e mais justificativas para bilhões de reais em investimentos pontuais.
E assim, o perto, o acessível, vira distante e escasso. Nutrimos um sistema que tem como base o não querer mudar o que já está estabelecido, avante, precisamos repensar os nossos conceitos e valores, por aqueles que precisam de nós agora, para um futuro cada vez mais próximo.
Podemos ter gigantes, fartura, acessibilidade, saúde, cultura, educação, transporte, emprego, e tudo o mais, desde que nos organizemos e tenhamos foco de cobrar, nada além do devido por nossas contribuições infinitas. Meu desejo por mudança estando na terra vermelha ficou mais forte e gritante. Todos os contrastes visualizados demonstram que temos muito, mas muito trabalho pela frente. Mas, quem disse-nos que seria fácil? Ninguém!
Nosso Brasil, brasileiro, despertai hoje, amanhã e sempre!
E é assim, que tem que ser, e é!
Gisele de Luna
Falar de gigantes, é falar de algo ou alguém que pode ser superior em algum contexto ou infinitamente. É estabelecer relação de menor e maior, de menos e mais, perto e longe, par ou ímpar, igual e diferente. Perceber que temos um poder grande em nossas mãos, e simplesmente não o usamos, ou utilizamos de maneira inapropriada ou insuficiente para combater um sistema, que insiste em fazer valer menos os nossos direitos, anseios e necessidades.
Esses dias em Brasília, terra vermelha, me deparei com um acolhimento ímpar por parte dos meus familiares, gigantes. E pude verificar também que é linda esta cidade, maravilhosa, porém fria e seca para muitos. Os menos favorecidos certamente sofrem neste solo, pelo fato de tudo ser distante, os centros, ou aonde tudo acontece não fica próximo da regiões menos favorecidas... Mais conhecidas como periferia. Aquele que não possui veículo próprio, ou recursos financeiros para ir e vir...certamente está a mercê de uma realidade cruel, que favorece mais uma vez aqueles melhor posicionados na estrutura econômica de nosso país...
Visitando alguns pontos turísticos, percebi o quanto alguns locais estão largados, descuidados... e questionei-me, como pode isso, se estamos tão perto do poder, ou melhor daqueles que poderíam fazer com que esta capital fosse gigante por natureza, exemplo para os demais estados, cidades enfim... Mais uma vez, entendi que não é a proximidade que faz algo acontecer, e sim o querer, o sentir na pele, e vamos lá, vontade política para que a engrenagem funcione para todos, por todos, e não meramente para alguns.
Vi que existe lixo na rua, que vagas para deficiente não são respeitadas, que as regras de trânsito são enfeite, que gentileza é algo cada vez mais extinto, que museus são esquecidos, que a cultura e a educação não são prioridades nem aqui e talvez em nenhum outro lugar de nosso país. Então, temos menos, menos informação, menos conhecimento, menos cidadãos capazes de criticar e exigir o que ocorre a nossa volta.
O ímpar prevalece, o querer de poucos sobressai, a injustiça solitária impera, o desrespeito torna-se comum, o velho se torna atual companheiro das desculpas, e mais justificativas para bilhões de reais em investimentos pontuais.
E assim, o perto, o acessível, vira distante e escasso. Nutrimos um sistema que tem como base o não querer mudar o que já está estabelecido, avante, precisamos repensar os nossos conceitos e valores, por aqueles que precisam de nós agora, para um futuro cada vez mais próximo.
Podemos ter gigantes, fartura, acessibilidade, saúde, cultura, educação, transporte, emprego, e tudo o mais, desde que nos organizemos e tenhamos foco de cobrar, nada além do devido por nossas contribuições infinitas. Meu desejo por mudança estando na terra vermelha ficou mais forte e gritante. Todos os contrastes visualizados demonstram que temos muito, mas muito trabalho pela frente. Mas, quem disse-nos que seria fácil? Ninguém!
Nosso Brasil, brasileiro, despertai hoje, amanhã e sempre!
E é assim, que tem que ser, e é!
Gisele de Luna
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