A Aventura da Inclusão Escolar é extremamente radical, posso te garantir.
Pasmem ou não, estou desde março deste ano nesta busca. Ela cessou, mas gostaria de compartilhar este caminhar para quem sabe outros não vivenciem a mesma experiência frustrante em tantos e tantos momentos.
As crianças com deficiência ou não são amparadas e possuem direito garantido a uma vaga em uma escola, seja da rede privada ou pública. Isto é lindo, porém irreal.
Para vocês entenderem um pouco, meu filho frequentava anteriormente a mesma escola desde os 4 meses de vida, até mesmo antes dos sinais da deficiência se apresentarem como pequenos sustos, que na realidade já eram convulsões aos 7 meses de idade. Esta escola particular absorveu todas as fases da evolução do quadro clínico do pequeno. E sempre,manteve-se inclusiva, ele sempre estava inserido nas atividades com outras crianças da escola sem distinção. O olhar para ele era de puro amor, e sim, me diziam o tempo todo, ele vai conseguir, ele é um amor de criança. Não conseguia ter outro sentimento, do que a gratidão.
Sair da vida corporativa trouxe a necessidade de readaptar a família a nova realidade financeira. Logo, o pequeno ficou comigo em casa, enquanto outra oportunidade não surgia. Me envolvi novamente com eventos, e fui tocando a vida como dava. O volume de trabalho aumentou e novas possibilidades de atuação surgiram, e precisei rever a questão escolar do Pedro Lucas, fui orientada pela Psicopedagoga a buscar uma escola. A princípio pensei em retornar a mesma que ele já frequentava, mas com poucos recursos, e com a triste notícia do encerramento das atividades, foi abortada. Trilha sonora agora muito apropriada "Escravos de Jó" , vocês vão entender a razão, já já...
Pesquisei outras escolas, e algumas respostas foram:
Em meio a este cenário, por puro desespero mesmo, e o desejo de resolver e ser ouvida. Fui a Secretaria de Ensino do Estado. Com o Pedro Lucas no colo irritado perguntei para uma pessoa no corredor a respeito de vaga para criança com deficiência. Enquanto esta iniciava uma conversa, passou por nós um senhor, e digo que foi um anjo, pois ele me acolheu, seu nome? Maurício Coordenador da Secretaria de Ensino, a melhor pessoa que já conversou comigo e de tal forma absorveu minha demanda. Me orientou a procurar o NAPE, perguntou sobre o Pedro Lucas, sobre suas deficiências. Diga-se de passagem foi o primeiro a falar deficiência múltipla, até então me referia ao pequeno apenas com Deficiência Física, mas houve um despertar, o quadro dele realmente é além disso. Mas, enfim... Falou que eu deveria procurar a Secretaria de Ensino do Município.
Sai dali mais animada, passei pelo NAPE, mas não havia ninguém que pudesse naquele momento esclarecer nada, então fui orientada a ir na Secretaria de Ensino Municipal. E fui na semana seguinte, mas esta será uma próxima publicação.
Pedro Lucas está se mexendo muito na cama, não dá para continuar, mas a aventura recomeça assim que possível.
É isso aí! Até mais...
Pasmem ou não, estou desde março deste ano nesta busca. Ela cessou, mas gostaria de compartilhar este caminhar para quem sabe outros não vivenciem a mesma experiência frustrante em tantos e tantos momentos.
As crianças com deficiência ou não são amparadas e possuem direito garantido a uma vaga em uma escola, seja da rede privada ou pública. Isto é lindo, porém irreal.
Para vocês entenderem um pouco, meu filho frequentava anteriormente a mesma escola desde os 4 meses de vida, até mesmo antes dos sinais da deficiência se apresentarem como pequenos sustos, que na realidade já eram convulsões aos 7 meses de idade. Esta escola particular absorveu todas as fases da evolução do quadro clínico do pequeno. E sempre,manteve-se inclusiva, ele sempre estava inserido nas atividades com outras crianças da escola sem distinção. O olhar para ele era de puro amor, e sim, me diziam o tempo todo, ele vai conseguir, ele é um amor de criança. Não conseguia ter outro sentimento, do que a gratidão.
Sair da vida corporativa trouxe a necessidade de readaptar a família a nova realidade financeira. Logo, o pequeno ficou comigo em casa, enquanto outra oportunidade não surgia. Me envolvi novamente com eventos, e fui tocando a vida como dava. O volume de trabalho aumentou e novas possibilidades de atuação surgiram, e precisei rever a questão escolar do Pedro Lucas, fui orientada pela Psicopedagoga a buscar uma escola. A princípio pensei em retornar a mesma que ele já frequentava, mas com poucos recursos, e com a triste notícia do encerramento das atividades, foi abortada. Trilha sonora agora muito apropriada "Escravos de Jó" , vocês vão entender a razão, já já...
Pesquisei outras escolas, e algumas respostas foram:
Escola A: Você terá que contratar uma auxiliar para acompanhar seu filho nesta escola. Ou seja, pagaria a mensalidade mais a cuidadora. Fora de cogitação!
Escola B: Seu filho terá que estar andando, para frequentar a escola, neste momento não temos como absorve-lo. Não tenho ideia de quando isso ocorrerá, então, esquece!
Escola C: Estrutura incrível, porém sem histórico algum em inclusão escolar, uma coordenadora insegura, enfim triste realidade de despreparo, mas se dizia inclusiva.
Escola D: Escola possui alunos com deficiência em diferentes salas, mas na faixa etária do Pedro Lucas já tinha uma criança com deficiência na sala, e eles não absorvem mais de uma por sala. Estaca zero!
Sai dali mais animada, passei pelo NAPE, mas não havia ninguém que pudesse naquele momento esclarecer nada, então fui orientada a ir na Secretaria de Ensino Municipal. E fui na semana seguinte, mas esta será uma próxima publicação.
Pedro Lucas está se mexendo muito na cama, não dá para continuar, mas a aventura recomeça assim que possível.
É isso aí! Até mais...
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