Quero começar esta publicação te fazendo algumas perguntas, afinal elas que são propulsoras de novo pensar. Então, vamos lá, você profissional de recursos humanos e/ou gestão de pessoas, quantas vezes já se perguntou o que é efetivamente um RH estratégico?
Você saberia me dizer o que você faz ou tem que fazer para transformar a área de recursos humanos em um departamento focado em estratégias e soluções?
Esses dias envolvida fortemente em ações motivacionais, acreditava estar focada em algo maior, envolver as pessoas, engajar o time através do endomarketing, aproveitando claramente o que temos de acontecimentos nos diferentes meses do ano e trazer este foco.
Não que isto não seja válido, sim, é! Contudo, tem que estar alinhado ao negócio. Mais ou menos assim, se a organização em que eu atuo, tem níveis elevados de absenteísmo, preciso entender o que leva a isso, chegar a causa raiz, investigar a fundo, entender o todo. Lembrando-me que este KPI, indicador de performance pode ser uma grande oportunidade para a promoção de ações ligadas a saúde, compreendendo que, a falta dela, compromete a presença do colaborador, e assim afeta o resultado.
Logo, a ação que eu for desenvolver ou propor, deverá conter claramente o foco, o objetivo, melhor dizendo onde quero chegar, e qual é o resultado esperado. Os números aqui falam mais alto, não adianta ser apenas uma ideia revestida de criatividade e inteligência, se não for aplicada ao contexto, momento organizacional certo.
O pensar estratégico demanda uma visão macro do negócio, precisamos ter acesso aos resultados da empresa, desmistificar que o RH só cuida de pessoas, o RH cuida do negócio, a partir, através, por e pelas pessoas que compõem este cenário. É algo lógico, ai que você se engana.
As pressões de um mercado cada vez mais competitivo sobre a moderna organização, requerem mais fortemente aumento de produtividade. O RH entra com uma missão não menos importante e nem um pouco fácil de colaborar para a redução de custos, como também em ações que agreguem maior valor.
Temos que ir além do óbvio, surpreender a partir do entendimento de que somos uma peça chave na organização, pois caminhamos com ela para otimizar o desempenho. A sensibilidade é o mínimo esperado para quem trabalha em RH, uma dose consistente de empatia, e arrojo para transformar através da habilidade de lidar com pessoas um diferencial para o time.
O RH necessita repensar seus sistemas atuais de trabalho, e viabilizar a implantação de uma abordagem, que agiliza seus procedimentos e fortalece através do suporte eficaz a gestão de pessoas em áreas distintas.
Traduza os números da empresa que você trabalha, estude, aprimore suas práticas. Reinvente um departamento, levante da cadeira de sua mesa de trabalho, vá até a área produtiva, investigue, entenda o começo, meio e fim do negócio. Quanto mais entende-se do negócio, mais temos condições de colaborar com ele, pois somos parte dele e assim, demonstramos o quanto estamos conectados.
A prática estará alinhada ao discurso com propriedade e não com suposições e achismos. Elucide as possibilidades, brinque com os números, familiarize-se com eles.
Sendo assim, um RH estratégico baseia-se em profissionais competentes, com práticas alinhadas ao negócio, com agilidade e flexibilidade suficientes e foco na excelência. Tudo isso para colaborar para o alcance dos resultados efetivos, melhoria de performance organizacional e satisfação dos clientes, sejam eles internos ou externos.
É focar na força de trabalho e talentos humanos necessários para atingir os objetivos organizacionais.
Palavras-chave: estratégia, endomarketing, absenteísmo, causa raiz, KPI, indicador de performance, missão, talentos, clientes interno e externo, e objetivos organizacionais.
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