Buenos dias, Bom dia, Arriba!
Ontem estava refletindo bastante sobre o cenário atual, em que o trabalhador está a mercê do empregador, e percebam, as condições políticas e financeiras levam a uma ferrenha desigualdade.
O fato é que ela sempre existiu, porém em todos os casos o empregado tem o livre arbítrio para buscar outra oferta em caso de não alinhamento a cultura da organização ou valores desta. Extremamente saudável, o poder escolher e discernir sobre o que lhe serve, cabe ou não.
Em situações mais equilibradas, aparenta a existência de mais justiça e garantia de direitos. Porém, o que vejo é uma sucessão de aumentos, arrochos e nada ou muito pouco para manter o poder aquisitivo, que alguns já nem tem, para tomada de decisões ou simplesmente um respirar.
Daí questiono, será que esta realidade é apenas para profissionais que desbravam a vida corporativa, privada, ao invés de investir seu tempo, dinheiro e energia em cursos preparatórios e assim passar em um concurso público e ter uma outra condição?
Será que só através da atividade pública é possível ter estabilidade? Uma certa paz ou a simples sensação de que tudo está fluindo para melhor, e não ao contrário?
A sofreguidão é gigante, vejo profissionais se debatendo em busca de oportunidades de trabalho, porém a contrapartida também existe, aqueles que estão empregados, e não dão o menor valor a isto, colocando-se sempre em papel de vítima em que a empresa é sempre a culpada por seu insucesso, pelo salário que na admissão lhe servia, mas que agora não atende mais as expectativas e já não paga mais as contas. O endividamento é cada vez maior, e a relação do que se ganha com o que se gasta é totalmente desproporcional.
Voltando ontem para casa, estava angustiada com a sensação de ter que fazer mais com menos. Até quando? Hoje vindo trabalhar a mesma pergunta já tremula nesta cachola, daí escuto na rádio: "Salve-se quem puder" , em que o radialista referia-se a tudo isso que falei, ou melhor escrevi agora a pouco. Esta fala foi perfeita, e é a realidade.
Ele traduziu nestas palavrinhas, o que de fato cada um de nós está tendo que fazer, salvar-se, salvar o emprego, salvar a família. É um constante validar-se diante de tanto esculacho, apertos, bagunça, arranjos, é refazer as contas todo mês, às vezes até rodízio para priorizar umas em detrimento de outras. É sobrevivência pura, e não viver.
Muitas perguntas, muito trabalho, e pouca ou nenhuma resposta. Ficamos boiando. Apenas a certeza que seguir em frente é mais que necessário! Temos que fazer a nossa parte, se possível , da melhor forma, pois assim talvez consigamos, deitar-nos a noite, agradecer por mais um dia e dormir de consciência tranquila.
Isto tudo não quer dizer que temos que aceitar tudo e ficarmos calados. E sim, buscarmos alternativas para nos adaptarmos ou mudarmos esta realidade. Cada qual exigindo os seus direitos e cumprindo sim, os seus deveres. Haja resiliência!
É isso aí, até breve!
Ontem estava refletindo bastante sobre o cenário atual, em que o trabalhador está a mercê do empregador, e percebam, as condições políticas e financeiras levam a uma ferrenha desigualdade.
O fato é que ela sempre existiu, porém em todos os casos o empregado tem o livre arbítrio para buscar outra oferta em caso de não alinhamento a cultura da organização ou valores desta. Extremamente saudável, o poder escolher e discernir sobre o que lhe serve, cabe ou não.
Daí questiono, será que esta realidade é apenas para profissionais que desbravam a vida corporativa, privada, ao invés de investir seu tempo, dinheiro e energia em cursos preparatórios e assim passar em um concurso público e ter uma outra condição?
Será que só através da atividade pública é possível ter estabilidade? Uma certa paz ou a simples sensação de que tudo está fluindo para melhor, e não ao contrário?
A sofreguidão é gigante, vejo profissionais se debatendo em busca de oportunidades de trabalho, porém a contrapartida também existe, aqueles que estão empregados, e não dão o menor valor a isto, colocando-se sempre em papel de vítima em que a empresa é sempre a culpada por seu insucesso, pelo salário que na admissão lhe servia, mas que agora não atende mais as expectativas e já não paga mais as contas. O endividamento é cada vez maior, e a relação do que se ganha com o que se gasta é totalmente desproporcional.
Voltando ontem para casa, estava angustiada com a sensação de ter que fazer mais com menos. Até quando? Hoje vindo trabalhar a mesma pergunta já tremula nesta cachola, daí escuto na rádio: "Salve-se quem puder" , em que o radialista referia-se a tudo isso que falei, ou melhor escrevi agora a pouco. Esta fala foi perfeita, e é a realidade.
Ele traduziu nestas palavrinhas, o que de fato cada um de nós está tendo que fazer, salvar-se, salvar o emprego, salvar a família. É um constante validar-se diante de tanto esculacho, apertos, bagunça, arranjos, é refazer as contas todo mês, às vezes até rodízio para priorizar umas em detrimento de outras. É sobrevivência pura, e não viver.
Muitas perguntas, muito trabalho, e pouca ou nenhuma resposta. Ficamos boiando. Apenas a certeza que seguir em frente é mais que necessário! Temos que fazer a nossa parte, se possível , da melhor forma, pois assim talvez consigamos, deitar-nos a noite, agradecer por mais um dia e dormir de consciência tranquila.
Isto tudo não quer dizer que temos que aceitar tudo e ficarmos calados. E sim, buscarmos alternativas para nos adaptarmos ou mudarmos esta realidade. Cada qual exigindo os seus direitos e cumprindo sim, os seus deveres. Haja resiliência!
É isso aí, até breve!
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