Enfim, o retorno ao trabalho após nada mais e nem nada menos que 62 dias ausente da rotina corporativa. Desafio será retomar as atribuições mantendo o foco para que o relaxamento dos dias de descanso não caiam por terra com o turbilhão de informações quer precisarão ser absorvidas, talvez trazendo uma carga de preocupações ou mesmo com a expectativa de problemas após a chegada.
Dizem, que “Uma pessoa que não aproveita as férias e continua ligada nos afazeres, atendendo telefonemas e respondendo e-mails, sofre uma sobrecarga que pode acarretar em problemas como alterações de humor, irritabilidade, depressão, dores de cabeça constantes, gastrites e mal estar, que formam o quadro de stress”, afirma Sâmia Simurro. “Portanto, é necessário que o profissional se desligue das obrigações e pense que as férias são um tempo reservado para o descanso e lazer”, completa.
Posso dizer que as primeiras duas semanas foram cruéis, senti dificuldades para desconectar, porém gradativamente fui me envolvendo com outros papéis da minha vida tão importantes quanto o laborativo.
Viajei para Brasília, fui afagada abundantemente por familiares; neste período o papel de mãe foi o mais evidenciado, coloquei em ordem uma série de compromissos pessoais; dormi muito; efetivei projetos de longa data; retomei meus estudos no MBA; procurei ser uma esposa melhor, eu creio nisso; e a minha casa, ficou mais organizada, aconchegante e com cara de que tem mulher no pedaço; recebi estrangeiros em meu lar na Jornada Mundial da Juventude; recebi amigos em casa, fui anfitriã; realizei pesquisas; descobri muitos grupos bacanas no Facebook que tem me ajudado com a aquisição de brinquedos para estimulação do meu pequeno a um baixo custo de investimento; comi brigadeiro, pipoca e bolo com meus filhos; visitei mais meus pais, familiares etc; participei de rodada de negócios, grupos de rh; dirigi menos; compartilhei grande conquista de uma amiga no Rio de Janeiro; participei de etapas da realização de um sonho; lidei com perdas, compartilhei o meu ombro; vi tantos sorrisos nos rostos de meus filhos que foram gratificantes por demais; e tantas outras pequenas e grandes coisas foram permitidas de serem vivenciadas. E sou grata por cada uma delas, de uma maneira especial.
Borboletas no estômago, filhos no coração, e uma vontade enorme de recomeçar. E é assim que tem que ser, é, e será!
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