E no mundo da diversão: liberem as emoções para o brincar criativo e inclusivo, você encontrará um convite para o pensar em um mundo cheio de oportunidades para brincar e aprender, e sabe aquela brincadeira genuína, que não requer muitos recursos para acontecer, e sim uma boa dose de criatividade, e mais ainda empatia? Então, é possível você também encontrá-la, desde que pergunte e se informe a respeito. Simples assim, e o melhor, possível.
É tão libertador fomentar possibilidades de brincar junto independentemente das diferenças entre as crianças, afinal esta diversidade que favorece o desenvolvimento afetivo, cognitivo e social de cada indivíduo. Este exercício de permitir-se ir além do que se tem conhecimento, requer coragem para olhar o próximo em sua amplitude, e não somente a partir da deficiência em si.
Entendo que as emoções fazem parte da aventura do brincar. Em que cada um deve identificar, reconhecer e lidar com cada uma delas em sua vida. Falar a respeito do que nos aflige, é tão necessário para repensar atitudes e práticas que impactam diretamente na dignidade do outro.
Isso é o que proponho hoje, transitar por todo reboliço que o filme Divertida Mente 2 trouxe a tona, aproveitando as curvas, pontos e vírgulas da animação, para colaborar para um mundo um pouco mais acolhedor, e porque não dizer, mais inclusivo, criativo e divertido nas festas infanto juvenis?
Chegar em uma festa e perceber crianças com deficiência dentre os convidados, e que as brincadeiras não foram adaptadas para elas, pois a mamãe ou o papai festeiro não se atentou em avisar. É interessante sempre perguntar ao responsável de uma criança atípica, qual a tipo de suporte ou necessidade específica ela possui. Trará um alívio poder organizar o que for necessário para recebê-la bem.
TRISTEZA
Quando mamães e papais de crianças com deficiência não permitem que seus filhos brinquem com os demais, mesmo tendo equipe de recreação inclusiva presente. Ou, o contrário também está valendo, quando mamães e papais de crianças sem deficiência (típicas) impedem que seu filho (a) brinque com a criança atípica.
RAIVA
Quando não acreditam que criança com deficiência possa brincar junto com as demais crianças, e a exclui dos eventos que poderiam ser a oportunidade perfeita para tornar o mundo um pouco mais inclusivo e acessível.
De mamães e papais que subestimam as capacidades das crianças com deficiência, considerando que elas atrapalharão a sua festa, e assim acabam não a convidando. Na realidade perdem a oportunidade de contribuir para a inclusão desta criança.
Perceber outras práticas ou brincadeiras adaptadas ou criativas ainda não utilizadas. Ou quando uma ideia incrível, não é colocada em prática, e outro aplica antes. Pode incomodar um pouco, mas lembre-se, se for positivo, que venha!
VERGONHA
Sentir vergonha alheia quando o brincar inclusivo é apenas modismo, e não prática diária. Inclusão tem que ser todo dia, um compromisso mesmo. Um olhar verdadeiramente sensível para o outro.
Toda atenção é bem vinda quando trata-se da programação das brincadeiras. Cabe aqui, a mamãe e ou o papai informar sobre outras atrações na festa, como show de mágica, brinquedos infláveis etc. É evidente, que mediante a presença de outros estímulos, o resultado pode ser comprometido.
Contagem regressiva para o brincar, principalmente quando cada detalhe é preparado com muito cuidado, e a vontade de colocar tudo em prática logo é imensa. Tentativa e erro, tudo é permitido quando a ideia é proporcionar a melhor experiência.
Muita alegria quando mamães e ou papais informam que teremos crianças com deficiência na festa, e assim, a adaptação das brincadeiras pode ser realizada e o acolhimento é garantido para que todos brinquem juntos. Esse certamente é o caminho, o diálogo, o conhecer para poder incluir.
Quero compartilhar continuamente esta jornada emocional do brincar com você, em que é possível aprender sempre, compreendendo como as emoções impactam na questão da inclusão e acessibilidade. Então, se este conteúdo fez sentido para você de alguma forma, convide outras pessoas para conhecê-lo, e o seu comentário será muito bem vindo também.
Cada um fazendo a sua parte para garantir um mundo cada vez mais inclusivo e feliz, é isso aí!
Gisele de Luna, psicóloga, recreadora educativa, cerimonialista, mãe típica e atípica.
Uma construção efetiva que produz competência e habilidade no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, onde a criatividade se realiza através do lúdico, cuja percepção da criança é envolvida e supervisionada pela autora desse " Blog" com competência e dinâmica. Excelente!👏👏
ResponderExcluirBons exemplos nutrem o meu pensar. Muito de ti em mim, e assim vou desenhando os pensamentos e aprendendo com as infinitas possibilidades no brincar. Muito obrigada.
ExcluirLinda página e mais ainda o conteúdo! Parabéns pelo trabalho e dedicação Gi!
ResponderExcluirMuito obrigada Lara. Saiba que seu comentário valida ainda mais o meu trabalho, e a luta por uma sociedade mais divertida e inclusiva.
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