Você realmente quer que uma criança com deficiência participe de um passeio escolar?
Se a resposta for "Sim", fique atento a estas dicas:
1. Primeiro consulte a família da criança, dê oportunidade de escolha, pois os pais sabem melhor do que ninguém o que é viável ou não;
2. A seguir, se não for possível fazer uma visita técnica ao local, se informe ao máximo quanto as condições de acessibilidade;
3. Se sentir carência de informações seguras para garantir o sucesso deste passeio, consulte profissionais habilitados para se resguardar e preparar-se, como coordenação, professor especialista e/ou direção escolar;
4. Com base nesta análise crítica certifique-se da necessidade de algum cuidado adicional, exemplo transporte adequado, alimentação, medicamentos, hidratação dentre outros;
5. Se perceber que há algum cuidado a ser tomado, providencie ou busque meios para contemplar esta demanda;
6. Ótimo, você já avaliou possíveis riscos, desafios e se prepara então para oferecer o melhor para a turma, inclusive para o seu aluno com deficiência;
7. Lembre-se que a rotina escolar, principalmente quanto a alimentação deve ser assegurada, não é porque é um passeio que deve ser ignorada, muito pelo contrário;
8. Junto com a turma insira a criança com deficiência em todas as atividades previstas, não a exclua de nenhum momento especial com os colegas de sala, mesmo que estes instantes requeiram um esforço adicional, ou um pensar diferente!
Então, é isso! Se você seguiu todas estas dicas, não tem como dar errado. E se algo não ocorrer como planejado, prepare-se para as melhorias para um próximo passeio.
Não desista da inclusão escolar por ela não ser um processo fácil.
Todos pela inclusão!
Gisele de Luna, mulher, mãe de três gigantes, inclusive do Pedro Lucas (criança com paralisia cerebral), psicóloga, cerimonialista, assessora em eventos, recreadora educativa, gestora de mídia social, escritora, blogueira e ativista em causas de inclusão.
Comentários
Postar um comentário