Estou cercada nestes últimos tempos de amigas, clientes grávidas... Hoje eu vi uma publicação no facebook de uma mamãe de primeira viagem, linda e extremamente bem resolvida. Autêntica, prática e segura de suas opiniões e conduta. Que bom seria se todas fossem assim, e não se preocupassem com as convenções estabelecidas pela sociedade. E sim, falassem o que querem e pensam a respeito da chegada do seu bebê.
O fato é, se for primeiro filho, os pais não fazem ideia real do que está por vir. Se não for o primeiro, há a necessidade de administrar duas ou mais crianças, provável ciúmes, limitações e assim vai.
E portanto, se você
pensa em cair de pára-quedas para visita de um novo bebê, pé no freio.
Entenda as razões disso, vamos lá?
Entenda as razões disso, vamos lá?
Minha mãe já dizia “visita de médico”? É isso mesmo, focada
e rápida, é claro que existem diferenciais quanto o prazo de espera para se
realizar a visita, baseada na relação que você tem com os novos pais. O ideal é
não aparecer antes de 15 dias que o pequeno tenha nascido. E nada, de querer
pegar o bebê no colo, dar beijo no rosto...
Lembrem-se que a recomendação é a mãe amamentar a cada 3 horas, então,
nestes pequenos intervalos da mamada, troca e colocar para dormir, a mãe toma
um banho, come algo (ou engole ... ), tira um cochilo, organiza algo, dá uma
transitada nas redes sociais...
Outra coisa, já ouviu falar em período de resguardo? Então, ele é
necessário mesmo, 40 dias, tudo tem uma razão de ser. Tempo adequado para a mãe
se recuperar em todos os sentidos, e principalmente o bebê adquirir anticorpos.
Acaba coincidindo com o período que o bebê toma as primeiras vacinas, e sendo
assim, é mais seguro para receber visitas.
Antes
dos 40 dias é permitido algo? Sim, ligar o desconfiômetro, e
mandar uma mensagem, ligar, entregar um presente, e mais pra frente programar a
visita.
Mensagens via whatsapp nunca foram tão bem vindas! Assim, a mãe
responde quando for possível. Está
certo, você pode telefonar, mas seja breve. O tempo da mãe é precioso demais.
Algumas informações podem ser informadas por pessoas mais próximas da família,
como uma avó, tia dentre outros.
Conselhos, palpites não irão faltar neste período, respire fundo, absorva e
siga em frente. Vai ouvir muito “o leite está fraco” , “melhor abrir a casa
para entrar um ar”, “toda porcaria que você come dá cólica no bebê”, “ele não
está com frio não?” “Já tomou todas as vacinas?” ...
E segundo, Claudia Matarazzo:
“Conselho para a mãe : concorde com tudo e fique surda.
Conselho
para a visita : faça muito bilu bilu. De resto, fique muda.”
Bem,
espero ter ajudado de alguma forma.
Até a
próxima!
Gisele de Luna, é mãe de três gigantes João Guilherme, Arthur Francisco e Pedro Lucas,
Psicóloga, Cerimonialista e Assessora em Eventos. Acredita que se estamos
vivos, temos que celebrar a cada instante, criando oportunidades inesquecíveis.
Comentários
Postar um comentário