Que falta que eu sinto daquele tempo bobo, tolo e meu, do tempo solto, livre e doce. Suspirando por aqui...Gargalhadas, acabou o tempo... Já ouço o tic tac do relógio informando como um cuco o que está por vir...
Que raio de teoria que fala a respeito da administração do tempo, quisera não precisar administrar nada, mas daí seria devaneio total, pois vivo em sociedade, e assim precisamos estar em consenso com o mundo, se não nada funciona. Será?
E os meus tempos, os meus desejos, os meus anseios, e as minhas necessidades onde ficam mesmo? No raio que a parta, deve ser... Hoje não me aguento por dentro, cheia de coisas por fazer, tão pouco companheirismo para trilhar comigo este caminho.
Cansada, casada e sozinha. Ridículo isso, enfim, acredito que sim, quantas não são casadas e sozinhas, e quantas sozinhas tão bem acompanhadas?
Loucura pensar que pra estar feliz é preciso ter definido um estado civil, tão pouco invadir a vida do outro com sua infelicidade, lançar palavras vil, ferir com pedra de pluma, com lança de vento.
Por aqui eu me acalmo, desenho pensamentos, e cuco dos tempos vem me aloprar, e agora eu que digo, eu cuido do meu umbigo, e chega pra lá.
A louça me espera, a casa grita, os filhos imperam, o trabalho na mente, que coisa indecente, e a vontade de nada fazer. Será que deprimo, ou rimo a brincadeira, e parto pra outro lugar?
Que falta que eu sinto do meu tempo, aquele que realmente era meu. Mas, uma hora eu me ajeito de novo, e saiam da frente, pois não ficará nem a semente para crescer e mostrar, que ser valente, com alma envolvente, e trazer de novo, o que se é e o que se dá.
O tempo acabou!
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