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Os números e o coração comandam o mundo

Simplesmente os números e o coração comandam o mundo. Primeiro os números, depois o coração. Ou será o inverso?

Acredito realmente em uma área de recursos humanos, que movimente as pessoas, que as façam pensar, que as tornem vivas em um processo que depende delas o resultado. É maluco pensar, que o foco de atenção esteja nas máquinas primeiro, mas é possível sim pensar nestas para otimizar o trabalho das pessoas, ou melhor estão ou existem para servir as pessoas, que com o toque, com o manejo delas fazem tudo acontecer.

Viver em um mundo cada vez mais agressivo por resultados, desenvolver habilidades e resiliência para administrar e conviver com qualidade neste cenário, é mais que um desafio.





Pensar em miojização* ou despamonhalização* parece engraçado, tolo. Mas, é extremamente necessário. Às vezes  deparar-se com solicitações que se analisadas friamente, com números, com a razão não são possíveis de serem realizadas com qualidade em um curto período de tempo. Porém, o erro está em aceitar estas demandas sem sinalizar o tempo de cada processo, coisa, pensamento. 

Há certamente uma confusão frente a isso, algumas tarefas atribuições são supervalorizadas, em detrimento de outras, em virtude dos valores organizacionais, e além desses da cultura de cada empresa. Uma dica positiva é perceber-se como peça fundamental na engrenagem, encarar o seu perfil como um negócio próprio.

Pensar em si como um negócio, é visualizar se está trazendo os resultados esperados para a organização a que pertence, se estes resultados são interessantes, fazem juz  aquele acordo firmado na contratação, aos objetivos sinalizados  lá no namoro do processo seletivo. É isso mesmo, não cabe ingratidão em atribuir apenas a empresa, o insucesso de uma escolha  de se fazer parte de seu time ou não. 

Os profissionais em geral são responsáveis diretos por aceitar, negociar o que é oferecido. Como você tem vendido o seu trabalho? Diz-se vender, pois não adianta realizar, trabalhar , trabalhar, e não mostrar o que foi feito. O como foi feito é bacana, porém os benefícios de sua realização laborativa devem ser sinalizados, por isso os números foram citados  no princípio desta publicação. A criação de indicadores de performance é aliada para isso. Cada vez mais é exigida uma gestão visual, numérica, clara e transparente sobre o que é reduzido, o que aumentado, ou ao que agrega-se valor. Ou se meramente faz-se parte do processo como coadjuvante, imperceptível, fantasma. 

Usar o coração é mais que um recurso, ele aponta o caminho do que é prazeroso, o que encanta, fascina, dá entusiasmo, e empurra para frente. Os números, trazem a junção disso, mostram que agir pelo coração, em dadas circunstâncias também traz resultados incríveis para a organização. 

Bem, se você ainda não sabe demonstrar o seu diferencial, ou a vantagem competitiva de ter você no time, está mais do que na hora de informar-se a respeito. Peça feedback aos seus colegas de trabalho, se tiver canal aberto com seu superior, é um bom momento de mostrar que está atento as tendências e ao movimento da empresa, coloque-se a disposição para nivelar informações e realinhar o foco.

Todos saem ganhando nesta história tenha certeza disso. O ponto de partida está em você mesmo!


Ósculo e amplexo!



Gisele de Luna




(*) Conceitos de Mario Sergio Cortela, Filósofo e Educador acerca das Doenças do Pensamento.http://devastacao.wordpress.com/2011/11/06/miojizacao-do-mundo-e-despamonhalizacao-da-vida/


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