Pular para o conteúdo principal

Cabelo duro?! Eu?!


Tive a oportunidade de conhecer e trabalhar com uma admirável menina. Ela é linda, guerreira  e exemplo, de que ser jovem não quer dizer "não ter nada na cabeça", sem conteúdo, ou alienado.

Fiquei encantada com sua atitude,  e o que esta gerou, mais de 200 curtidas em sua página pessoal. De um modo muito instigante ela fomenta a reflexão sobre o preconceito. Que tolos dizem não tê-lo, mas que suas atitudes demonstram que sim,  e que tem e muito.

"Cabelo duro? Não.
Meu cabelo é cacheado, livre, solto, macio, afro, encaracolado.
Duro é ter que conviver, e ainda ter que ouvir pessoas de pensamentos e valores tão ridículos e ultrapassados."

Faça um check in do conteúdo abaixo, e reveja os seus conceitos. Pra te ajudar,  alguns comentários ou perguntas:

1. Que cabelo duro!
2. Porque você não passa uma chapinha nesse cabelo?
3. Só quem é branca e tem cabelo liso é bonita.
4. Você tem cabelo ruim!
5. Seu cabelo parece esponja de aço.
6. Como você penteia o seu cabelo?
7. Usa shampoo para lavar o cabelo?
8. Não vai perder o pente ai, não?
9. Como você dorme com todo este cabelo?
10. É difícil pentear o seu cabelo?
11. Prende esse cabelo menina!
12. Estou surpresa de você fazer tantos penteados com esse cabelo!
13. Parece um ninho de rato!
14. Vai cortar esse cabelo menina (o)!
15. Posso tocar?

Será que você se identificou com alguma destas? Caso sim, saiba que elas são preconceituosas. Repense agora sua atitude. Aproveite a oportunidade para exercitar a empatia. Imagine se a sua diferença fosse motivo de piada, sarcasmo ou ofensa. 

Imagine você sendo diminuído por seus atributos. Quem lhe deu o direito de fazer com o outro algo que não toleraria caso fizessem contigo? Em que momento considera-se superior a ponto de denegrir a imagem do outro? Você se beneficia com isso? Ou apenas é uma atitude egoísta, imatura e inconsequente?

De um modo geral, precisamos de representatividade, para nos sentirmos pertencentes a esse mundo. Faz-se necessário incentivarmos iniciativas que questionam os paradigmas já estabelecidos, e que fomentem um novo pensar, pensar na diversidade.

Somos todos diferentes, e muito iguais ao mesmo tempo! Todos queremos ser tratados com respeito apesar das diferenças, da cor da pele, da estatura, do peso ou medidas, da orientação sexual, ou da deficiência que possuímos, do credo ou simplesmente do time que torcemos. 

Pare e pense, okay?!



 







 




Comentários

  1. amei ❤❤❤❤
    meo, sou vizinha e amiga daquela morena linda lá em cimaaaa caraa❤❤❤
    http://carolyneepereira.blogspot.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Também adorei escrever sobre este tema Carolyne Pereira, atual e necessário. A Gabriela é inspiradora em vários sentidos. P.S. Seu blog é bem interessante, visitarei mais vezes, abraço!

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

COISAS que eu gostaria que você soubesse

A  Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla é comemorada de 21 a 28 de agosto.  Celebrada desde 1963 pela  Federação Nacional das Apaes (Fenapaes), a cada ano a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla aborda uma questão importante para esse segmento da população. Em 2023, o tema definido foi "Conectar e somar para construir inclusão".  Já em 2024 é "Nossa história: quem somos e o que fazemos".   A semana acontece anualmente e tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas desse segmento populacional e para combater o preconceito e a discriminação. Pedro Lucas Aproveito esta semana extremamente importante para falar também um pouco dos seis anos da Luna e Mel Recreações que está ligado diretamente aos 12 anos de vida do meu filho Pedro Lucas, meu propósito gigante de vida. E tenho certeza que ele e outras crianças com deficiência gostariam que você soubesse algumas coisas a seu r...

E no mundo da diversão: liberem as emoções para o brincar criativo e inclusivo

E no mundo da diversão: liberem as emoções para o brincar criativo e inclusivo, você encontrará um convite para o pensar em um mundo cheio de oportunidades para brincar e aprender, e sabe aquela brincadeira genuína, que não requer muitos recursos para acontecer, e sim uma boa dose de criatividade, e mais ainda empatia? Então, é possível você também encontrá-la, desde que pergunte e se informe a respeito. Simples assim, e o melhor, possível. É tão libertador fomentar possibilidades de brincar junto independentemente das diferenças entre as crianças, afinal esta diversidade que favorece o desenvolvimento afetivo, cognitivo  e social de cada indivíduo. Este exercício de permitir-se ir além do que se tem conhecimento,  requer coragem para olhar o próximo em sua amplitude, e não somente a partir da deficiência em si.  Entendo que as emoções fazem parte da aventura do brincar. Em que cada um deve identificar, reconhecer e lidar com cada uma delas em sua vida. Falar a respeito d...

O que fazer e não fazer com seu filho em uma festa infantil?

A proposta hoje é colaborar para novos pensares sobre o brincar, e mais ainda, propor uma reflexão acerca do comportamento de algumas mamães ou papais durante uma festa infantil que acabam impactando negativa ou positivamente para que o seu filho aproveite ao máximo, e divirta-se livre de entraves e com limites saudáveis. Como já disse por aqui, muitas vezes erramos com a intenção de acertar, ou simplesmente por não termos pensado ainda a respeito.  Então, dando continuidade ao projeto  GUIA PRÁTICO PARA PITICOS, GIGANTES E ADULTOS LEGAIS, com dicas gerais sobre o universo das festas, como também sobre o brincar, artes, educação, cultura, e claro, sobre inclusão e acessibilidade.  Agora, me dedicarei a falar um pouco sobre "O que fazer e não fazer com meu filho em festas infantis?" , vem comigo!   O que não fazer com o seu filho em festas infantis ? - Interrompê-lo toda hora durante as brincadeiras As brincadeiras têm o seu começo, meio e fim definidos, as ...