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O RH ainda é "curva de rio"?




Atuar em recursos humanos pode ser entendido de muitas maneiras, mas lhe garanto ficar apenas sentado (a) atrás de uma mesa não trará o que a sua empresa precisa pra vencer os desafios e alavancar os resultados.

Começo a entender melhor o quanto a área de recursos humanos é estratégica para organização quando ela estabelece claramente elementos para tomada de decisão, baseado em indicadores de performance, que direcionam as necessidades da organização, pontuais e atreladas ao negócio.

O movimento dos esforços tem que ser engajado com a missão, visão e valores da empresa. Manter a empresa viva significa o resgate efetivo do que realmente importa para que a mesma continue existindo de modo saudável.

O profissional de recursos humanos então tem que estar ligado a legislação, a economia, a política,  ter conhecimento em outro idioma, atento às tendências do mercado, ao clima da empresa para propor ações estratégicas, e aplicar toda a inteligência necessária para o cumprimento das metas.

Um exemplo disso prático, temos uma legislação que versa sobre inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, trabalhar estrategicamente significa estar ciente disso, e  ir além, propondo e fomentando a alta direção para o cumprimento da mesma de modo agregar valor ao processo de atendimento a cota. Importantíssimo sinalizar o ônus da empresa frente a um não cumprimento, mas mais ainda demonstrar os efeitos positivos em atender algo que é possível desde que tratado como devido respeito merecido. O quanto podemos fazer mais com menos, o quanto nos beneficiamos quando sinalizamos e demonstramos a diversidade em toda parte e todo lugar, e o quanto as diferenças agregam para a sobrevivência da empresa. Como se conspirássemos a fim de atender um escopo já definido, porém não estabelecido. E este estabelecimento, depende principalmente da sensibilidade do profissional de recursos humanos em antever situações. É benefício para a pessoa com deficiência, para a comunidade, e para a organização.

Precisamos desmistificar que o RH é apenas “curva de rio”, ou que ele atue apenas “apagando incêndios”, ele tem força estratégica para tomada de decisão e mudar o rumo de uma organização.

Em tempos difíceis como o atual, faz-se necessário repensar suas bases, seus conhecimentos, suas estratégias e principalmente, para onde as ações em desenvolvimento estão te levando, e consequentemente a empresa, ou a imagem do RH frente a organização que você pertence.
Esteja onde o cliente interno está, entre eles, com eles, neste movimento, escute a organização da maneira mais genuína e verdadeira possível, estabeleça mecanismos que facilitem a comunicação, a linha direta com quem traz os resultados para a empresa, ou seja, todos.

Você só será estratégico, se souber ser e manter-se essencial. Atenção e foco em perceber e entender tudo que cerca uma estratégia. Mapear e ter claro o que pode ser feito para que os objetivos sejam atingidos. É aplicar toda a energia necessária para ser bem sucedido, é definir prioridades, cumprir prazos e efetivar entregas conforme estabelecido ou transcender as expectativas. É fazer a diferença em um mundo tão igual ou mediano. É buscar a excelência e velocidade para tratar tudo isso.

Então, o que estás esperando? Liste suas prioridades, quais são os seus desafios hoje em recursos humanos? Busque parcerias, benckmarking, ninguém sabe tudo, nem eu, e nem você. E que bom! O mundo sobrevive com a troca de experiências e o transbordo constante de informações. Aprecie tudo isso sem moderação alguma.



Sucesso!


Arte Naif de Roberto Ribeiro - Imagem Curva de Rio

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