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Valorização dos Profissionais de Recursos Humanos

Dentre tantos papéis...Pensar em valorização do profissional de RH, é pensar antes de tudo naquelas pessoas que ocupam este papel nas organizações.

Grande parte feminina, como staff. Em linha de comando, existem muito mais homens ainda.

Possivelmente esta desvalorização se dá pela perda de valores, princípios, perda de respeito por si próprio, pelos outros, pelo meio ambiente, e pouco ou nenhum foco no negócio da empresa. É surpreendente encontrar profissionais altamente conscientes de seus potenciais ou ponto de melhorias. Ainda é necessária uma liderança pelo exemplo. Os profissionais de RH, de repente não têm bons modelos a seguir, ou como a Angela W Lima citou em um dos textos dela, precisamos de formadores de talentos, inclusive na área de recursos humanos.

Hoje, o perfil da mulher da área de recursos humanos é em sua  grande maioria a que apóia, ou muitas vezes sustenta a casa, talvez com remuneração superior ao do seu companheiro,  porém,  ainda com acúmulo excessivo de papéis. Ainda são poucos os homens solidários, e que de fato compartilham todas as tarefas e responsabilidades, desde afazeres domésticos,  até o cuidar e educar os filhos etc. Mas, esta realidade é permitida, e ensinadas por estas mulheres, por todas aquelas razões já sinalizadas culturalmente.

É vez da mulher, demarcar o seu território, preparando-se inclusive para melhores condições de remuneração, cargos de comando ou gestão, e de fato impor suas vontades. Hora, dos homens, conscientizarem-se que as mulheres podem e devem ocupar de maneira merecida, um papel de destaque em suas vidas e nas organizações, a ponto de acompanhar positivamente este momento, e não dificultá-lo, tendo em vista que também se beneficia com os resultados -, e assim sendo de fato um parceiro, solidário, ao seu lado.


As mulheres se doam muito, o RH se doa muito, e mesmo assim não tem o seu devido valor, justamente por não dar limites claros. Estas populações são carentes, alguns profissionais imaturos e  ainda, por que não pensar, fracos perante as demais áreas, ou ao todo. Há a necessidade de articular, negociar, lidar com números, gráficos, vender uma imagem diferenciada, mais agressiva, mostrar que conhece o negócio da empresa, e que está focado nos resultados desta por propor ações estratégicas alinhadas as diretrizes gerais da organização.

A valorização do profissional de RH tem que vir da valorização da pessoa em si.  O capital intelectual ainda é e será por um bom tempo o diferencial das organizações. A tarefa de lidar com pessoas, com gente,  não é fácil, percebe-se que cada uma tem uma dinâmica totalmente diferente da outra, trazendo a tona uma complexidade gigante. Contudo, a partir do momento que a proximidade e o entendimento ocorrem, as sugestões e melhorias surgem como ponto pacífico e norteador de qualquer estratégia.

Uma boa dica, é  lembrar que pessoas gostam de ser lembradas, sentidas, de sentirem-se importantes, de saberem que fazem a diferença, das palavras mágicas, de serem surpreendidas, do olhar nos olhos, de serem reconhecidas por um bom trabalho, de usufruir das vantagens de ser o que se é, ter dinheiro no bolso... Potencializar os talentos é a chave mestra para pessoas mais felizes, e profissionais mais atentos ao negócio da empresa.

Acreditar que a valorização parte de si próprio, pressupõe a necessidade de olhar para si de modo a perceber o que de fato importa, o que é relevante, o que pode ser melhorado, e o que já está bom demais. É imperativo cuidar melhor de si, para poder cuidar dos outros, e assim os outros cuidarem bem do que estiver a sua volta (empresa, escola, comunidade ). É reconhecer-se como ser mutante, capaz e piloto de sua própria vida. Certamente, um bom começo!

E é assim que tem que ser, e é!

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