Simplesmente parem de romantizar a maternidade atípica. A motivação para escrever a respeito deste tema, é por eu vivenciá-lo no meu cotidiano e assistir de camarote tantas outras mães neste mesmo cenário. Na realidade eu vivo, respiro, resisto e enfrento todos os dias a maternidade com todos os inúmeros desafios que ela traz, inclusive o quanto a sociedade tenta insistentemente torná-la romântica. Não, ela não é romântica, ela não é cor de rosa e nem doce ou suave, ela é persistente, dura, cruel e real. Vejo pessoas sem filhos reclamarem de não terem tempo. Pessoas com filhos sem deficiência, típicos reclamarem de estarem imersos em tantas obrigações que se perdem nas 24 horas de seus dias. E cá estou, observando e chorando ao mesmo tempo frente a estes relatos. E por estar cansada deles, não, exaurida é a palavra correta, me sinto muito a vontade de falar sobre, com a ideia de poder de algum modo acolher pais assim como eu, atípicos; como também alertar aos demais, sobre o quanto es
Blog que retrata o universo das festas e eventos, do brincar, artes, educação, cultura, maternidade, e claro, da inclusão e acessibilidade. Psicóloga, cerimonialista, recreadora educativa, mãe típica e atípica. Empresária, CEO da Luna e Mel Assessoria e da Luna e Mel Recreações. Articulista blog Monteiro Lobato, Membro da Academia Vale Paraibana de Letras e Artes, Escritora e Blogueira. Coleciona boas iniciativas em prol da inclusão e acessibilidade. Ideias borbulham em sua mente o tempo todo.