A quarentena convida a olhar para dentro. E o fato, é que muitas vezes não queremos isso, porém as circunstâncias nos obriga. Nada fácil conviver de certa maneira contrariado, sem o controle da situação.
Pensando assim, e para ter mais leveza frente ao cenário que naturalmente já não é fácil, conversar sobre o que aflige torna-se ponto pacífico, seja sobre o emprego, a relação, a distância de familiares, e o que mais que sinta-se necessário.
É interessante, termos ciência que esta situação nos leva ao limite, e está tudo bem, sentir-se assim. E uma alternativa para atender esta demanda, é permitir-se mais alguns minutos na hora do banho, ou olhando para o céu, ou um momento único e exclusivo para si, é imprescindível. Não estamos acostumados a ficarmos tanto tempo com uma outra pessoa, contudo agora é inevitável.
Perceba a quantidade de resgates que podem ser feitos neste período, como um novo olhar para tudo, para as pessoas, as coisas, ao mundo. Além disso, a valorização do que de certa forma deixamos de ter de um dia para o outro, como a liberdade de ir e vir, de tocar, de abraçar, e inúmeras outras coisas.
A tarefa agora é manter-se saudável mentalmente, criando rotinas, estreitando as relações, elaborando tudo que acontece a sua volta em uma velocidade diferenciada, filtrar a quantidade de informações recebidas, retomar projetos deixados de lado, e mais ainda dedicar o seu tempo a novas aprendizagens, como também a organizar-se melhor.
Isso é uma forma de se cuidar, e consequentemente cuidar do outro. Se olhe com muito carinho, e fique bem.
Estou por aqui.
Sou Gisele de Luna, psicóloga.
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