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E quando não dá certo?


Sem muito blá, blá, blá, gostaria de tratar sobre projetos que endossamos, validamos e que não seguem adiante. Seja nos relacionamentos, seja nos negócios, ou simplesmente em planos traçados e não cumpridos na totalidade - talvez, abandonados, interrompidos ou simplesmente deixados de lado.

Na vida precisamos definir prioridades. Definir o que realmente importa e traçar caminhos que sejam propulsores de resultados.

Claro que nos perdemos, não somos perfeitos, mas seguramente quando controlamos aquelas variáveis que nos pertencem, dá para vislumbrar se devemos seguir adiante ou não. Mas a vida nos cega, e nos deixamos cegar.

Observe, que neste momento o discurso e a prática devem estar em sintonia, os acordos tem que ficar claro para ambos os lados, as regras e normas respeitadas, qualquer um destes que não estejam fortemente embasados, podem arruinar sua imagem, a credibilidade e o todo.

Ninguém quer fracassar, então cerque-se de bons elementos, assegure a logística, cumpra prazos, seja disciplinado, ouça, ouça verdadeiramente o outro e certifique-se que o seu entendimento é de fato o propósito da comunicação que o outro estabeleceu consigo.

Essa semana foi muito positiva para aprender, aprendi que se a situação não está no controle, eu permiti isso, se a emoção aflora mais que a razão, é sinal de alerta. Algo não está bem. Calma, não quero dizer que se nos descontrolarmos somos as piores pessoas do mundo.

Quero dizer que descontroles podem gerar consequências desastrosas, mas até nestas situações, e talvez mais nestas, aprendemos a nos entender melhor, estabelecer limites, tolerâncias. Precisamos canalizar nossas insatisfações ou situações mal resolvidas de maneira saudável, propondo a resolução de cenários confusos, e não "empurrando com a barriga", pois podemos acabar explodindo da maneira errada, ou com a pessoa errada, ou em um momento extremamente desfavorável para isso.

É possível também em situações de crise, reavaliar tudo, estrategicamente recuar, ser seletivo, pedir desculpas, reconhecer que o outro que você admirava, em um momento de fragilidade sua, te expõe, te menospreza, e te coloca mais para baixo. Acúmulo de verdades absolutas para todos os lados, com ouvintes com maior ou menor importância. Todas as falas são importantes e necessárias, até aquelas que não são ditas.

Mas aprendemos com elas, e reavaliamos mais uma vez a vida, as relações e o nosso livre arbítrio para tolerar, respeitar e/ou simplesmente, seguir adiante.

É isso aí, a vida continua, e que bom!



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