Gisele de Luna

Chega de contos de fada, histórias da carochinha, somos pessoas reais. Refletindo um pouco a respeito das referências que são feitas a este profissional, acabo por perceber o quanto nós mesmos nos boicotamos no que diz respeito as nossas atribuições e responsabilidades. Já ouvi muito que o Cerimonialista é uma fada madrinha, penso que é muito pelo contrário, tudo que este profissional faz em um evento requer muito trabalho,  sincronia, riqueza de detalhes, não é passe de mágica, ou um simples tilintar da varinha de condão. Pensar que se faz em um passe de mágica, reflete em algo de fácil realização, sendo que isto não é real. “ Cerimonialista  não é fada madrinha e nem tão pouco anjo, é uma pessoa real, como você, e que deseja que o seu grande dia seja concretizado como sonhou, baseado em planejamento e execução com excelência..” Os sonhos são reais, não consigo imaginar o Cerimonialista diferentemente daquela pessoa multifuncional, responsável pelo atendimento telefônico,

Pensar em beleza é algo curioso principalmente quando esta vem de encontro a padrões previamente estabelecidos pela sociedade. Cada época traz a sua beleza. Cada atitude nos transforma em bela ou fera, é tudo uma questão de percepção. Precisamos transpor as barreiras existentes quanto as medidas, pensar na beleza de uma época ou da mulher sem limites, sem medidas. A valorização da mulher vai além das formas, das curvas. As pessoas de um modo em geral deveriam olhar os demais como seres humanos repleto de direitos e deveres independente, de credo, gênero, raça, crenças, valores, peso, deficiência, por exemplo. O respeito deveria ser o carro chefe para garantia de relações saudáveis e menos desastrosas, repletas de preconceito, ignorância, disso ou daquilo, abismos, modismos, e incoerências mil.  Estas mulheres acima do manequim 44, às vezes estão a margem da sociedade, contudo elas são mães, profissionais, muitas casadas e empreendedoras, e mesmo assim em dadas cir